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DÚVIDAS FREQUENTES

  • É possível associarem-se resultados das análises de óleos lubrificantes com resultados de outras técnicas de manutenção preditiva/proativa?
    Sim! Quanto mais dados sobre o sistema monitorado, mais confiável será a conclusão sobre a falha em curso. Consequentemente, mais objetiva será a ação mecânica de interferência no equipamento. Monitoramento de temperatura de trabalho, vibração, pressão, desempenho (etc.) são técnicas complementares ao diagnóstico de Manutenção de máquinas – e são excelentes ferramentas complementares às evidências levantadas em análise do lubrificante.
  • É possível recuperar um óleo “condenado” (considerado impróprio para uso)?
    Sim. Existem vários processos de recuperação e a escolha vai depender do tipo e da quantidade do contaminante e das condições físico-químicas do produto - o ideal é consultar empresas especializadas. Para filtragens mais simples, com a finalidade de remover contaminantes sólidos e/ou pequena contaminação por água, existem procedimentos que podem ser realizados pelo próprio cliente - como microfiltragem, por exemplo. Para contaminantes mais complexos, como o verniz, há processos mais específicos.
  • A coleta da amostra pode ser feita com o equipamento “frio”?
    É desaconselhável, pois com o óleo “frio” acontece precipitação dos contaminantes e o sistema não estará homogêneo. Portanto, se a coleta é feita dessa forma, os resultados poderão ser falsamente negativos – distorcidos em relação à realidade do equipamento.
  • Os filtros de óleo devem ser trocados juntamente com o óleo ou deve-se seguir a especificação do fabricante da máquina?
    De maneira geral, a vida útil do óleo supera a dos filtros. Pode-se, então estabelecer que: Caso o óleo esteja em condições de uso, a troca dos filtros deve seguir especificação do fabricante; Caso o óleo seja trocado, os filtros deverão, também, ser trocados.
  • Quais são os intervalos de amostragem de lubrificantes, para análise? "
    Equipamentos industriais (redutores, compressores, britadores, injetores, prensas, etc.) – sugerem-se coletas mensais, trimestrais ou semestrais, de acordo com o grau de importância do equipamento ou do trabalho; Equipamentos automotivos; - Cárter do motor: Primeira coleta: 250 horas, ou 10.000 km, ou tempo sugerido pelo fabricante Segunda coleta e demais: a cada 125 horas ou a cada 5.000 km, ou a cada vez que se completar metade do tempo inicial da primeira coleta - Transmissão / Diferencial / Comando Final / Redutor: Primeira coleta: 500 horas, ou 20.000 km, ou tempo sugerido pelo fabricante Segunda coleta e demais: a cada 250 horas ou a cada 10.000 km, ou a cada vez que se completar metade do tempo inicial da primeira coleta - Sistemas Hidráulicos: Primeira coleta e demais: a cada 250 horas, ou a cada 10.000 km
  • É possível fixar parâmetros ou níveis de alerta para teores de contaminantes detectados em análise?
    De modo genérico, não. São inúmeras as variáveis envolvidas na avaliação dos resultados de análises: condições de operação, tempo de uso do lubrificante, tolerâncias de fabricação, ações prévias de manutenção, reposição... Estabelecer padrões genéricos de tolerância seria temerário – em todos os sentidos do termo. O que pode ser feito pelo gestor de manutenção, de modo particular (para determinado parque de máquinas) e depois de amplo estudo é estabelecer seus próprios limites. Assim, para um mesmo aspecto analisado, duas empresas podem determinar faixas de tolerância bastante diferentes uma da outra.
  • Por quanto tempo um lubrificante poderá ser usado, com segurança, em um equipamento?"
    Há, por certo, um momento na vida do óleo em que ele deverá ser trocado. O fato está ligado diretamente ao tipo de máquina e à natureza das operações realizadas. Consequentemente, não será possível se estabelecer, aprioristicamente, intervalos fixos de troca para equipamentos que funcionam em condições diversas, com variados procedimentos de manutenção e sujeitos a cargas e tipos de contaminação desiguais. O monitoramento por análises é o recurso de maior confiabilidade e abrangência para resposta a questões fundamentais sobre o produto lubrificante: Condições físicoquímicas Níveis de contaminação Evolução de processos de degradação Aditivação A avaliação dos resultados de análises permite, com segurança, definir pela continuidade de uso do lubrificante. Ao mesmo tempo, permite o acompanhamento de alterações – muitas vezes, indicativas de falhas em curso.
  • A amostra tem validade?
    Não. Porém, há que se pensar: a amostra traduz o momento da máquina, ou seja, as condições que ela apresenta no instante da coleta. Se a análise acontece longo tempo depois, situações de falhas que poderiam ser detectadas não o serão. O cliente perde a oportunidade de verificar alterações do lubrificante – indícios de falha. Principalmente em situações mais graves, de falhas com rápida evolução, a demora no envio pode ser bastante prejudicial. Para racionalizar os envios, evitando elevação de custos de transporte, pode-se definir uma periodicidade que reúna maior número de amostras por remessa - uma vez por semana, por exemplo.
  • Como definir que ensaios fazer?
    O ideal é consultar um ou mais especialistas, pesquisar sobre o assunto e procurar utilizar as técnicas mais modernas e as análises mais completas, que tenham o melhor custo / benefício. Pode-se optar por métodos mais simples ou mais completos/complexos, de acordo com o equipamento ou, até mesmo, sua importância na Produção. Apenas como exemplo: na detecção de água, a melhor técnica quantitativa é o método Karl Fisher. Se o lubrificante analisado é de um sistema que tolera contaminação por água em algum grau, o método Volumétrico o atende. Porém, se o sistema tem intolerância extrema a qualquer presença de água, o método que melhor o atenderá será o Coulométrico. Então, nem sempre o pacote de análises mais barato será o mais indicado para seu programa de monitoramento. Você tem menor custo, porém pode deixar de detectar informações importantes. O pessoal técnico-comercial da Laboroil pode ajudá-lo! Fale conosco.
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